08/10/2021
(Izabela Pivotto abe)
Uma pesquisa inédita da FecomercioSP aponta um aumento de consumo pelas famílias no estado de São Paulo durante o ano de 2020 em uma média mensal no varejo de 1,9% em 2020 em relação ao ano anterior. As informações constam no estudo Ticket Médio Familiar (TMF), pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) que mensura as mudanças de curto e médio prazos na estrutura de consumo da população paulista, prevista para ser divulgada trimestralmente. De acordo com o estudo, o gasto médio mensal das famílias passou de R$ 4.197,73, em 2019, para R$ 4.276,82, no ano passado. Os números são considerados animadores, pois são apresentados justamente em um período com grandes efeitos negativos da pandemia da Covid-19 sobre o emprego e a renda. A pesquisa aponta que a alta do consumo foi liderada pelo setor de reforma e construção com crescimento de 16, 9% subindo de R$ 316,57 para R$ 369,97. Em seguida estão os ítens de alimentação, produtos de limpeza e de higiene com alta de 12,1% -historicamente o grupo que ocupa a maior parte das despesas familiares – e os serviços de assistência à saúde com alta de 7,2%. Responsáveis por 50,7% do consumo das famílias paulistas em 2019, estes três grupos, juntos, representaram 55,8% do total dos gastos no ano passado – R$ 214,43 a mais por mês. As compras de móveis e artigos do lar subiram 4,5%, e as despesas com manutenção de acessórios e veículos 4%. também cresceram em 2020. Em relação ao período, o mês de dezembro teve o maior tíquete médio (R$5.485,44), em razão das compras de fim de ano, potencializadas pelo décimo terceiro salário. A pesquisa também aponta a necessidade de um aumento de gastos para suprir a demanda de famílias com maior permanência em suas residências em decorrência o das restrições à circulação de pessoas e da ampla adoção do sistema home oce. No sentido oposto estão as compras de vestuário com queda de -21,5% e de veículos com-19%. Outras despesas, incluindo combustíveis, sofreram queda de 4,6%. Os gastos com eletrodomésticos a menor queda, estimada em 0,2%.
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